Quatro pessoas foram presas durante o final de semana em Macaé, interior do estado do Rio de Janeiro, durante a operação Proclamação da República, deflagrada pela Polícia Militar. Além dos presos, os militares trocaram tiros com criminosos durante uma blitz na comunidade da Malvinas, quando receberam denúncia anônima de baile funk organizado pelo tráfico de drogas
A primeira prisão aconteceu na sexta-feira (15), quando Bruno da Costa Gonçalves, conhecido como "Boró da Mineira", foi detido na Rua G da comunidade da Malvinas. Segundo a Polícia Militar, o suspeito estava caminhando pela rua quando foi abordado. Ao levantaram a ficha do homem, os militares foram informados que havia um mandado de prisão contra ele, expedido em favor da Polícia Federal.
Na madrugada do sábado (16), uma denúncia de baile funk levou os militares mais uma vez à comunidade da Malvinas. Quando chegaram na Rua F, os policiais foram recebidos a tiros e revidaram a agressão. Após intensa troca de tiros, a polícia apreendeu um reboque que transportava um freezer com diversas bebidas e caixas de som. Ninguém foi preso.
Ainda no sábado, os policiais realizavam patrulhamento no bairro Novo Horizonte quando avistaram três pessoas em atitude suspeita. Com Lindinaldo de Jesus Nazaré, 25, os policiais encontraram dois papelotes de cocaína. Ao ser interrogado, o jovem informou que comprou a droga com Com Hiago Gonçalves Terra, 20. Questionado, o traficante disse que o restante da droga e o dinheiro da venda do material estava com a namorada, Daiana Klen de Oliveira, 21 anos.
No domingo (17), a Polícia Militar encerrou a operação com a apreensão de um menor, de 16 anos, que circulava pelo bairro Fronteira com um revólver calibre 38 com seis munições intactas na cintura. Os policiais chegaram até o adolescente após denúncia anônima. Como era menor, os policiais o encaminharam acompanhado da avó até a delegacia para prestar depoimento.
Em todas as ocorrências, os materiais apreendidos, os presos e o menor foram encaminhados para a 123ª DP de Macaé. Com exceção do menor e sua avó, e Lindinaldo de Jesus Nazaré, que foram ouvidos e liberados, os demais ficaram presos.